Autores: Matteo Mastragostino (texto); Alessandro Ranghiasci (ilustração)
Idioma: Português
Editor: Levoir
Capa dura
Sabem, crianças, quando eu tinha a vossa idade, gostava muito de números, mas não podia imaginar que iria usar seis deles no meu braço durante toda a minha vida.
É desta forma que Primo Levi começa a sua visita à escola primária Felice Rignon, que tinha frequentado quando criança. e revisitada na ficção da história: ele regressa lá, chamado pela professora, para contar a sua própria história.
Em 1943 juntou-se à resistência como nos conta Francisco Louçã no prefácio deste livro: Primo Levi, que se tinha juntado a um grupo de guerrilheiros no Val d’Aosta, mal preparados e algo ingénuos, foi preso ao fim de poucos meses e enviado num desses comboios para Auschwitz.
A sua prima Vanda, que o convencera a tornar-se parOgiano, foi enviada para o campo de Birkenau, onde foi das úlOmas mulheres a ser assassinada. E ele viveu onze meses no campo de memória mais sinistra, até à chegada das tropas soviéticas.
Também Frediano Sessi, numa entrevista a Francesco Mannoni nos fala de Levi como resistente: “partigiano não violento que usava a palavra para convencer quem não concordasse consigo”