Autores: Eça de Queirós e André Oliveira (adaptação), Ricardo Santo (ilustração)
Editor: Levoir
Idioma: Português
Capa dura
O Crime do Padre Amaro, foi publicado em 1875.
Através da sua narrativa faz, uma crítica à vida hipócrita do clero e da sociedade burguesa da época.
A sua publicação marca o início do Realismo português e é considerado por muitos a melhor obra do movimento.
Após a morte do pároco José Miguéis, foi transferido para Leiria um jovem padre chamado Amaro Vieira.
Aconselhado pelo Cónego Dias, seu mestre de moral no seminário, Amaro instalou-se na casa da D. Joaneira.
À noite na casa, havia encontros entre beatos e o clero, marcados por jantares, músicas, conversas, jogos e discussões sobre fé.
É nesse cenário que o padre Amaro se encanta por Amélia, uma jovem muito bonita.
Passam a trocar olhares, despertando o ciúme de João Eduardo, noivo da moça.
O primeiro contacto físico entre o casal aconteceu numa fazenda da família;
Amaro beijou o pescoço de Amélia, e ela saiu correndo.
Amaro, com receio de se envolver mais intimamente e todos descobrirem, resolveu se mudar para outra casa.
Amélia acaba por ficar grávida.
Quando a hora chegou, Amaro entregou a criança a uma família que tem a fama de matar as crianças que lhe são entregues.
E a criança realmente morre.
Amélia não suporta ficar longe do filho, acaba também por morrer.