Autores: Camilo Castelo Branco e Carina Correio (adaptação), Joana Afonso (ilustração)
Editor: Levoir
Idioma: Português
Capa dura
Uma das oito novelas, publicadas entre 1875 e 1877, que integra o livro Novelas do Minho de Camilo Castelo Branco, de configuração romântica e propensão realista.
A novela apresenta duas partes essenciais, narrando-se, na primeira, o amor trágico de Josefa da Lage e, na segunda, a vida da sua filha, Maria Moisés, fruto dos amores com António de Queirós.
A primeira parte inicia-se com momentos dramáticos, pela descoberta de Josefa da Lage, moribunda, e que acaba por falecer nos braços do Luís moleiro que tentara socorrê-la.
António de Queirós, jovem cadete da cavalaria e filho do fidalgo de Cimo da Vila, apaixona-se por Josefa da Lage.
Com esta rapariga, de baixa condição social, António mantém uma relação amorosa, durante os meses de verão e outono.
O militar promete casamento à jovem, mas depara-se com a oposição do pai, Cristóvão de Queirós, que deseja manter a posição social da família, não aceitando tal união… A segunda parte da novela vai centrar-se na filha do jovem casal.
A criança é encontrada no rio por um pescador e, adotada pelos fidalgos da Quinta de Santa Eulália.
É batizada com o nome de Maria Moisés.
Após trinta e sete anos, António de Queirós regressa do Brasil, reformado, com patente de general.
Ao recordar o seu antigo caso de amor, com as pessoas da terra, fica a saber que tem uma filha chamada Maria Moisés, que se dedica à caridade na Quinta de Santa Eulália.
Ouvindo falar das dificuldades económicas da sua obra social, que obrigam a benfeitora a vender a sua propriedade, resolve ajudá-la, comprando-lha.
O momento comovente do reconhecimento entre pai e filha é designado pelo narrador por "sublime lance".