Autor: August Strindberg
Considerado o primeiro romance moderno da literatura sueca, "O salão vermelho", foi a obra que consagrou Strindberg e o projectou internacionalmente como nome maior e revolucionário das letras escandinavas.
Livro do Ano 2015 - Expresso, escolha de José Guardado Moreira
Livro do ano 2015 - Observador, escolha de Joana Emídio Marques
O salão vermelho do Berns Salonger é o local onde se reunem diversos personagens que acabam por representar toda a sociedade sueca da sua época. A imagem do salão vermelho é central pois funciona como a câmara vermelha em que se espera uma audiência com a realeza, ou a sala vermelha em que os debutantes esperam a sua apresentação à sociedade, do mesmo modo este é também o espaço onde os actores aguardam a entrada em palco.
A carga simbólica do espaço em si empresta a este retrato de corrupção moral e política de uma Estocolmo em que se movimenta Arvid Falk, o primeiro grande anti-herói da literatura escandinava e um dos primeiros da literatura europeia, homem de fraca estatura moral que navega de forma insegura as águas perigosas da política e da sociedade mas também as franjas do meio boémio e intelectual que se reúne no salão vermelho, uma dimensão literária inigualável.
Esta obra faz parte da lista dos melhores 1000 romances elaborada pelo jornal britânico The Guardian.
Livro do ano 2015 - Observador, escolha de Joana Emídio Marques
O salão vermelho do Berns Salonger é o local onde se reunem diversos personagens que acabam por representar toda a sociedade sueca da sua época. A imagem do salão vermelho é central pois funciona como a câmara vermelha em que se espera uma audiência com a realeza, ou a sala vermelha em que os debutantes esperam a sua apresentação à sociedade, do mesmo modo este é também o espaço onde os actores aguardam a entrada em palco.
A carga simbólica do espaço em si empresta a este retrato de corrupção moral e política de uma Estocolmo em que se movimenta Arvid Falk, o primeiro grande anti-herói da literatura escandinava e um dos primeiros da literatura europeia, homem de fraca estatura moral que navega de forma insegura as águas perigosas da política e da sociedade mas também as franjas do meio boémio e intelectual que se reúne no salão vermelho, uma dimensão literária inigualável.
Esta obra faz parte da lista dos melhores 1000 romances elaborada pelo jornal britânico The Guardian.